Finalmente, agora acredito na visão de realidade mista da Microsoft

vr-hololens-acer

Este texto foi publicado no site Engadget, e resolvi trazê-lo para o Windows Club, pois pareceu realmente numa experiência interessante.

Durante anos, a Microsoft tem falado sobre seu sonho de realidade mista..– a ideia que AR e headset VR poderiam trabalharem juntos em harmonia entre ambientes físicos e virtuais. Mas até agora, realmente vimos muito mais conversas. Em sua conferência de desenvolvedores BUILD 2017 nesta semana, finalmente vi uma demo de realidade mista que mostra como a Microsoft tem uma visão ambiciosa que parece viável. Foi mais do que apenas VR..–algo que já vimos bastante ..– foi uma experiência em grupo que reuniu os óculos de realidade virtual HoloLens e da Acer de uma forma intrigante.

A peça central da demo deste ano foi uma ilha virtual cheia de quebra-cabeças, que possuía uma praia, uma pequena floresta e um grande vulcão. Como um Deus, os usuários de HoloLens podiam ver os avatares minúsculo dos jogadores que estavam com o VR da Acer. Todos usando dispositivo da Acer, entretanto, tinham uma visão como se estivessem dentro da ilha, mas podiam ver os jogadores do Hololens nas nuvens. A demo é basicamente um exemplo de como esses diferentes tipos de dispositivos podem ser usados para observar um único ambiente.

Na foto abaixo, a visão de um usuário com o Hololens: (o pessoal com headset da Acer tinha a visão que estavam dentro dessa ilha).

hololens-ilha

Com o Hololens, o jogador poderia mover a ilha para onde quisesse na sala, e também atirar relâmpagos para na ilha, juntando dois dedos, um gesto que principalmente parecia existir para assustar os jogadores com o headset da Acer.

Com o Acer VR, a visão foi mudada completamente, agora eu estava dentro da ilha e para andar sobre o ambiente virtual foi utilizado o controle do Xbox One. Era possível caminha na praia, entre a floresta e explorar a ilha. Minha tarefa era empilhar blocos coloridos em ordem certa, após isso uma porta foi aberta do vulcão, onde havia um grande foguete. Tecnicamente, eu devia trabalhar juntamente com meus companheiros de equipe para ativar o foguete. Os outros membros estavam resolvendo outros problemas na ilha também.

Já passei por várias experiências compartilhadas VR, mas com a demo da Microsoft me senti completamente diferente. A mistura de HoloLens com realidade aumentada e a tradicional VR permite múltiplas perspectivas que não seriam possíveis com a realidade virtual sozinha.

A grande vantagem, neste ponto, é que há muito potencial para headsets AR e VR trabalharem juntos. E em relação aos concorrentes nestas áreas, a Microsoft está em um lugar único. É a única empresa com uma única plataforma que suporta tanto AR e VR, e também tem muito mais experiência de hardware que as outras. A empresa já está planejando trazer a Realidade Virtual para salas de estar no próximo ano através do Xbox.

A grande questão para a Microsoft: ela poderá fazer os desenvolvedores também acreditam em sua visão de realidade mista?

O que você acha? Gostaria de testar? Acha que esta tecnologia daria certo?

47 comments on “Finalmente, agora acredito na visão de realidade mista da Microsoft

  1. Enteda de uma vez por todas: o produto que atualmente determina o comportamento mundial são os smartphones!
    Esse é o produto que influencia algo maior do que a economia: o comportamento!
    Pessoas atualmente usam esse produto em tempo integral e não estão mais dependentes de solução estática como foi na Era dos computadores pessoais. Computadores pessoais agora são equipamentos de abordagem profissional, apenas.
    Sem presença no mercado de smartphones… já era! E infelizmente a Microsoft não tem ainda alguma convicção de como poderá reverter esse quadro.
    Não escrevo isso gostando. Torço para que tenham na cartola algum trunfo, sinceramente.
    A contragosto, minha conclusão atual após a Build é que o Microsoft Windows, para ser explícito em todas as suas versões, para não restar dúvidas inclua o desktop, está a caminho de tornar-se o IBM OS2, sistema operacional ótimo encerrado por não ter conseguido formar uma comunidade de desenvolvedores ativa.
    Bom dia das mães!

    1. Acredito que esses óculos serão como pcs, terão usos pontuais, você coloca, usa pra jogar, pra ver um filme, fazer algo profissional. Tira ele, guarda e volta pro seu smartphone a maior parte do dia. Problema que a galera tech Master, Jorge, André, Marcelo e algum outro fanático, tem convicção que as pessoas vão passar o dia todo com isso na cara. Que mundo horrível vai ser, só acredito em algo parecido com isso o dia que eles forem do tamanho de um óculos normal, e ainda assim duvido, a miniaturização nessa escala pode levar décadas. Então como você disse, os smartphones como conhecemos devem dominar as vidas das pessoas pelos próximos quinze, vinte anos.

      1. Eu mal uso o meu óculos(não me acostumei com algo no meu rosto, limitando o meu campo de visão) e óculos escuro nem se fala, eu nunca gostei. Imagino como deve ser usar um trambolho como esses VRs e o Hololens.

      2. Falou tudo. Os VR são uma ótima ferramenta de entretenimento e de simulação para inúmeras aplicações já está em uso, mas apenas em ambientes controlados, e também com poucas horas de uso diário.

          1. P games e filmes?. Lembre-se o uso prolongado pode causar dores de cabeça, nos olhos, tonturas, náuseas. ?
            Tem gente que jura que a população em geral vai sair com um desses na cabeça no dia a dia, e tem que rodar Windows ??

    2. Exato. E smartphones atigem o povo por dois paradigmas: acessível e confortável. Headset é geringonça. As pessoas querem algo que guardem no bolso e possam usar na rua e guardar como se não estivesse ali. E que esteja na realidade da maioria das pessoas. Smartphones até pessoas da favela podem comprar e usufruir dos apps e serviços. Tem gente pobre na África que está tendo suas realidades econômicas mudadas por usarem smartphones e serviços comerciais. Headsets só mostram uma coisa: que a Microsoft está com a cabeça imersa numa fantasia.

      1. Se já roubam os smartphones que muitas vezes estão escondidos nos bolsos da galera, imagina um óculos na sua cara. Kkkkkkk. A definição de fantasia é profundamente correta.

      2. “Smartphones até pessoas da favela podem comprar e usufruir dos apps e serviços.” acho que com esse comentaria foi bem preconceituoso e ofensivo… mas entendi o que você quis diz, hoje esta facial a aquisiçao de tais dispositivos que qualquer classe social pode ter.

        1. Eu moro em favela. Estou falando de acessibilidade de uma forma positiva e vc me vem com frescura de pseudo justiça social de universitário playboy que finge que se importa com pobre. Vai se foder.

          1. Calma Rafael, não preciso fazer isso. Infelizmente texto escrito é de difícil compreensão e nem todos conseguem interpretar da mesma maneira!

      3. Smartphones têm a relação de venda em comparação com os Computadores de 20 para 1!
        Headset são muito bacanas!, sem dúvida!, mas possuem uso bastante controlado e quem já teve miopia como eu nossa ganha uma vida nova quando deixa de usar óculos.
        Ontem minha esposa saiu para trabalhar e com o dia praticamente livre e sozinho fui estudar Fuchsia.
        Pelas possibilidades e juntando o trabalho já desenvolvido pelo Google, cheguei a seguinte conclusão: nem Linux, nem Android, nem iOS, nem macOS. Fuchsia pode ser o sistema que irá cravar o punhal no Windows e tornar-se o sistema mais utilizado mundialmente. Claro, se tudo que estiver sendo feito pelos engenheiros prover os frutos esperados.
        A Microsoft não consegue fazer a transição da plataforma clássica para a universal e essa incompetência irá determinar o encerramento de seu sistema.

        1. Não tive muita paciência ainda de estudar mais sobre o Fuchsia, até porque muita coisa não passa de boato, mas como você é o cara, me explica aí, o Fuchsia será um sistema universal? Fala aí mestre.

          1. Qualquer afirmação a respeito é mal senso, pois seu código é um mero embrião.
            Agora alguns aspectos chamam a atenção: ser um RTOS em LK, ser um código aberto de utilização licenciada e fechada, ser multiplataforma nativa a amd64 e arm64.
            Sozinho o Fuchsia nada significa, mas quando começa a analisar suas possibilidades aí ele desperta a atenção. Compilador nativo ART, linguagem própria DART, IDE própria multiplataforma FLUTTER, adoção de tecnologia gráfica VULKAN, vasta experiência da Google em compatibilizar framework Linux, Unix e Web aos seus sistemas. As possibilidades são infinitas.

          2. Agora solucione outro mistério, por que o André e Marcelo não batem de frente com você? Kkkkkkk, eu tenho uma suspeita, você manja mais que eles. Kkkk

          3. Como assim?
            Tenho profunda admiração pelo Marcelo. Rapaz de postura editorial impecável, íntegro, estudioso.
            Não sou vaidoso pra pretender ser melhor do que outrem e saiba que o Marcelo já me enviou tema o qual não tenho tanta perspicácia.
            O André eu prefiro não opinar. Não o considero crítico, mas apenas entusiasta. Pra entusiasta pontos negativos não são abordados ou quando abordados são mitigados. Então, assim não há como me comparar com ele. Nem pretendo. André está mais na linha do Rafael Fischimann, Eduardo Marques, iLex e outros os quais a admiração supera a razão.

          4. Acho o Marcelo com uma visão bem diferente da sua. Pra ele a Microsoft vai sim dominar o mundo, esmagar a concorrência e ter o mundo na mão. Inclusive ele já afirmou isso pra mim, que um mundo com basicamente a Microsoft dando as regras seria melhor. Você tem uma visão mais realista, sabe que a Microsoft tem muito a perder caso ela fique fora desse mercado. Meu deus, basta dar um volta na rua, no mercado, em um shopping, na sala de aula, naquele almoço de família, meu Deus, os smartphones dominaram completamente a vida das pessoas, e eles não rodam um sistema da Microsoft. Até onde isso vai? Claro que é uma ameaça, as pessoas não irão voltar a usar pcs, programas de computador pra muita coisa, elas usam smartphones.

          5. Uma vez vi um desses caras comentar que o W10 S era a bala de prata contra o Android. Os caras são muito xiitas.

          6. Quero ver neguinho passando raiva a hora que baixar um programa, for instalar e aparecer uma mensagem que tem que comprar o Windows pro pra poder instalar. O que vai dar de gente formatando PC e instalando windows pirata, ou ficando com raiva de fábricante.kkkkk

        2. Analisei o Fuchsia também, do meu ponto de vista enquanto usuário, e a mensagem desse sistema ainda em teste me pareceu bem clara: o Fuchsia será o Android no futuro, dada a semelhança entre ambos e também o tamanho da marca Android, e mais, será um sistema responsivo e adaptativo. Uma senhora resposta ao Continuum. Não duvido que junto com o Fuchsia o Google apresente a própria linguagem de programação, e se isso ocorrer, será uma resposta ao Swift. Claro, se o Fuchsia se concretizar como algum Android futuro, talvez o P, certamente essa primeira versão terá uma camada de emulação dos atuais apps.
          O poder do ARM poderá ser tão grande que o multitarefa e as janelas livres do Fuchsia literalmente o tornarão um Windows não-Microsoft, e poderão equipar esses equipamentos que já hoje tem foco em profissionais, os desktops.

    3. Eu discordo totalmente do seu texto Marcio, a microsoft está pela primeira vez trilhando o caminho certo, oq adiantaria hj um surface mobile? Não teríamos apps de pc e muito menos de smartphones e mais uma vez queimaríamos nosso filme nos celulares… Está claro oq caminho q ela está tomando esta tentando mudar décadas de hábitos para algo novo, oq aqui significa a “loja”, quem diria q hj teríamos a confirmação do spotify e itunes q agora são uwp (sim sim centennial mas no pc não faz diferença) cada vez mais o usuário utilizara a loja e como essa é mais pratica (para ambos os lados) o dev ficará interessado em portar 100% seu programa (q no final fica mais leve e atinge vários devices). A microsoft pode ter parecido q desistiu, mas sinceramente? pra mim ela tirou o time de campo e está refazendo sua estratégia reforçando a base e ai sim qdo tiver algo palpável ela vem com tudo..
      E como vc disse hj smarts são mais utilizados sim, mas não significa q vai ser pra sempre né… quem diria q trocaríamos pcs por smartphones.. no passado isso era impensável
      E sobre a realidade mista, não sejamos imediatistas o HoloLens hj é um protótipo mas não significa por exemplo que amanhã vc não possa ter um óculos do tamanho do “glass” q conecta no seu surface phone e o transforma na realidade mista, e isso só é possível graças ao uwp e sua universalidade.

      1. Discórdia é ótima para a abertura de novas possibilidades.
        Não sei se ainda se lembra, mas fui o primeiro a apresentar essa proposta que ela está começando a trilhar em 2015 e fui ferozmente criticado à época.
        Não discordo da proposta, e sim da trilha. A abordagem está errada. A comunicação também é outro aspecto questionável.
        Todo sistema só possui viabilidade quando possui softwares, mas para isso é necessário formar uma comunidade ativa de produtores de conteúdo. Infelizmente, a Microsoft não consegue mais estabelecer uma relação enriquecedora e duradoura com a comunidade. Diálogo e prática estão erradas, mas não reconhecem. Repito, infelizmente.
        A transição de plataforma é vital. Caso não consiga realizá-la o Windows será uma plataforma encerrada, pois nos novos objetos de consumo em larga escala ele não estará presente.
        Um esclarecimento: um App WPF na Loja não é um App universal. O App universal é.appx – .Net Core/Standard – Xaml. Se o app não corresponde a esta estrutura, então não é universal.
        Agora o ponto que quero reforçar é esse: como formar uma comunidade ativa ligada ao Windows?

        1. tudo bem q não seja um app universal.. mas o cara irá utilizar a loja e isso q importa. Que isso Marcio a microsoft nessa build mostrou mais do q nunca q abraçou os devs, vc pode baixar Linux na windows store, qdo q isso seria imaginável? não só isso melhorou varias ferramentas inclusive multiplataformas como a google fez no passado, o problema mesmo é q hj o smartphone é algo de primeira instancia e nisso o android está com uma folga considerável aquela sensação de jogo perdido paira no ar mas não significa q amanhã isso possa acabar, não sejamos imediatistas. A vdd é q hj a microsoft encostou o win 10 mobile não vale a pena gastar tempo nele enquanto o uwp não for padrão é por isso q a microsoft hj foca no pc e novas plataformas para o dia q as linguagens antigas forem esquecidas o win 10 mobile consiga pegar apps nessa carona.

    4. Realmente as vezes uma coisa muito boa não decola por erros cometidos ou porque algum concorrente se torna mais “amigável” aos usuários, ai tem que tomar cuidado, grandes empresas ja retrairam por isso.

    5. Sem dúvidas,

      Mas o problema dos smartphones a Microsoft foi a demora em lançar o Windows Phone. Neste caso, a Microsoft não quer cometer os mesmos erros e já está se preparando fortemente. Um Hololens mais compacto e que funcione iguais aos vídeos é algo bem incrível e que cedo ou tarde chegará.

      No caso dos smartphones, a Microsoft vai mostrar uma proposta nova e que deve vender por si só, não é fácil, mas o Windows 10 completo em ARM está aí para isso.

      Pela vontade dela, estaria com um maior mercado que o Android, mas não deu, mas ainda poderá dar, com um novo produto e uma nova estratégia que, infelizmente, demanda trabalho e tempo.

      1. Boa tarde Jorge.
        Essa questão da demora é muito relativa e sinceramente não chego a essa conclusão não. Mesmo com a demora do Windows, o Android só começou a despontar a partir de 2011, quando mudou sua abordagem de relação com os programadores e nessa época o Windows Mobile já era uma realidade.
        Me lembro como hoje, entre 2010 e 2011 o Google perguntou à comunidade a razão da baixa adesão e atenção ao sistema e a resposta foi clara: o desenvolvimento era feito em objC e não Java devido à maior remuneração oferecida pelo iOS e que ninguém abandonaria seu código objC para mergulhar no Android.
        A Google ouviu atenciosamente e em 2011 apresentou sua primeira ferramenta de transcodificação de código-fonte a objc2j e isso fez a indústria olhar com carinho para o Android. No ano seguinte incentivou a adoção de códigos C++ para serem multiplataformas e depois disso o Android ganhou um salto de adesão. Depois dessa adesão a Google já conseguiu realizar duas mudanças efetivas no Android com plena adesão da comunidade, a mudança de compilador e mudança de tecnologia gráfica. Duas mudanças delicadas e complexas que tiveram plena adesão.
        Quando compara-se à postura da Microsoft aí tem-se conhecimento desse gigantesco abismo. A Microsoft não consegue implementar o que precisa: a mudança de plataforma da clássica à universal. E já se foram 5 anos e 3 tentativas (Windows 8, 8.1, 10). Sem adesão sequer considerável. Torço para que esse quadro seja alterado, mas disponibilizar um WPF na Loja não é o suficiente. A Microsoft não estuda o comportamento da Google com sua comunidade e nada aprende.
        Hoje quando vejo a figura do Belfiore na Microsoft, o que vem à mente é: lá vem outro produto fracassado. Infelizmente. Não é assim que se relaciona com a comunidade dev.
        Apenas o código inicial do Fuchsia foi disponibilizado no GitHub. Nem apresentado foi ainda e a comunidade dev já está discutindo como implementá-lo. Isso é comunidade ativa. Google sabe relacionar-se com os dev. Infelizmente a Microsoft não. E essa letargia pode sim afundar por completo um dos outrora segmento mais expressivo da empresa: a plataforma Windows. Torço muito que essa nova proposta de Windows Mobile gere os frutos esperados, mas como você mesmo endossa, não será fácil.

        1. São por caras do seu grau de seriedade, ser realista, por conhecimento de causa que ainda continuo a visitar os sites em que sei que você marca presença.
          Continue marcando presença. Faz muito bem para o desenvolvimento intelectual daqueles que anseiam por isso.

          1. Muitíssimo obrigado por sua admiração.
            Só não sei até quando continuarei a frequentar, pois há publicação que deixam de merecer nosso tempo. Obrigado!

    6. Concordo em partes Marcio. HOJE são os smartphones. E futuramente? Essas empresas de tecnologia precisam de uma plano estratégico de longo prazo. E essa é uma das “apostas” da Microsoft. O tempo não para, já dizia Cazuza.

      1. Discordar sempre é positivo. Respeitar e aprender a conviver com opinião oposta é o nirvana.
        Não se constrói um futuro sem um presente e infelizmente não há presente na plataforma Windows.
        Tudo que antes era praticamente uma exclusividade passou a ser redundante. Um profissional constrói sua carreira e divulga seu ofício sem hoje necessitar tocar no Windows, pois tudo o que antes era desenvolvido em Windows atualmente é plenamente realizável na família *NIX.
        Essa análise baseada em device não têm relevância, pois caso não saiba já há uma versão muito eficiente de computação holográfica na família *NIX executando Android, o ODG R9.
        A questão principal não é presente ou futuro é formação e evolução de uma comunidade de programadores. Nesse ponto a Microsoft não tem conseguido obter qualquer êxito. A Build poderia ter sido resumida em duas Session .Net Standard e Xmal Standar. Só isso, na visão de profissional de computação realmente teve relevância. O resto, sim inclusive nova definição visual, não tem a menor importância. Três dias de conferencia para apenas essas soluções apresentadas é muito pouco. Abraço.

        1. Nesse ponto, relativo às linguagens e à comunidade de desenvolvedores, imagino que o recente ataque de ransomware endosse as suas palavras – o Windows XP perdeu suporte a três anos, depois de ter esse mesmo suporte estendido várias vezes. Estamos no Windows 10 desde 2015 e ainda tem gente usando XP por causa de app legado, mesmo com Centennial e milhares de API’s liberadas de tempos em tempos – só na última leva da qual me lembro foram mais de 4000. Por que isso acontece? Sinceramente não entendo a razão de um usuário não querer atualizar o Windows, mas ir em blog fanboy reclamar que seu smartphone Android não recebeu o Nougat.

          1. Comentário lido. Obrigado!
            Imagino que discretamente esse quadro possa mudar ,mediante a publicação de API’s que permitam oa legados migrarem para o UWP. E de fato, não falaram nada nesse sentido na BUILD 2017. Tudo o que foi apresentando foi muito impressionante, “wow”, mas o que de fato chegará ao consumidor final? O Fluent e alguns apps convertidos via Centennial, e olhe lá.

  2. Acredito que esses óculos serão como pcs, terão usos pontuais, você coloca, usa pra jogar, pra ver um filme, fazer algo profissional. Tira ele, guarda e volta pro seu smartphone a maior parte do dia. Problema que a galera tech Master, tem convicção que as pessoas vão passar o dia todo com isso na cara. Que mundo horrível vai ser, só acredito em algo parecido com isso o dia que eles forem do tamanho de um óculos normal, e ainda assim duvido, a miniaturização nessa escala pode levar décadas. Então como você disse, os smartphones como conhecemos devem dominar as vidas das pessoas pelos próximos quinze, vinte anos.

  3. Esses vídeos de realidade mista da Microsoft me lembram os vídeos do século passado onde nos anos 2000 teríamos carros voadores

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