Microsoft se manifesta após o uso excessivo de jogos ser enquadrado como doença

A Microsoft disse que a indústria de jogos precisa fazer mais “trabalho pesado” quando se trata de na responsabilidade de jogos. O comunicado veio após a Organização Mundial da Saúde enquadrar o “excesso de jogatinas” como doença.

Dave McCarthy, chefe de operações da Xbox, disse ao The Telegraph que quer “empurrar a indústria para reconhecer que é um desafio ser pai e gerenciar o conteúdo digital e online”. “É um momento relevante no mundo para falar sobre isso”, disse McCarthy. “Há muitas considerações em torno do tempo de tela, da segurança online e desse tipo de coisa”.

“Devemos evoluir o que oferecemos e reconhecer que há mais que podemos fazer”, disse ele. “Nós provavelmente ficamos mais quietos sobre isso no passado do que talvez nós gostássemos de estar. Parte disso é dizer que reconhecemos que há desafios e sentimos uma grande responsabilidade em criar espaços saudáveis ​​”.

Os comentários de McCarthy vêm à frente da votação da Organização Mundial da Saúde nesta semana sobre se incluir oficialmente o “distúrbio do jogo” como parte da 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças , referindo-se a comportamentos aditivos relacionados ao uso excessivo de videogames.

O transtorno de jogo é definido pela OMS como um “padrão de comportamento de jogo caracterizado por controle ineficiente sobre o jogo”, pelo qual os usuários priorizam cada vez mais os jogos em detrimento de outras atividades diárias.

Entretanto, o assunto não é pacífico já que muitos organismos da indústria –incluindo a ESA e UKIE– acreditam que deve existir mais investigação necessária. “Há pontos válidos de vários lados deste debate, mas eu concordo com a nossa posição no setor de que é claro que mais pesquisas são necessárias aqui”, diz McCarthy. “Eu acho que é dolorosamente evidente quando você olha para o conjunto de pesquisas que está realmente lá fora.”

“Mas a responsabilidade é real e precisamos ajudar os pais com o trabalho duro agora. Não nos desculpa de precisar fazer mais. Independentemente da classificação da OMS, vamos continuar a pressionar isso.”

McCarthy aponta para os pais que permitam que a Microsoft defina os limites de tempo de tela para os jogadores mais jovens, bem como ser capaz de bloquear jogos com restrição de idade e compras on-line, como um exemplo das ferramentas disponíveis para reduzir o uso excessivo. Mas McCarthy admite que é preciso fazer mais para aumentar a conscientização sobre essas opções.

O que vocês acham disso?

58 comments on “Microsoft se manifesta após o uso excessivo de jogos ser enquadrado como doença

    1. dá nervoso de ver uma filhinha da minha prima aqui, tem uns 5 anos, ela é tão irritante que ninguem quer ficar com ela, nessa ela fica sempre querendo ficar perto de todo mundo fazendo pergunta sem parar de tudo, aí eles dão celular na mão dela e mandam ela brincar, nessa dai ela vai mexendo em coisa que nao deve, quebrando celular, se sujando, vão gritando, ela vai ficando confusa, dai chega alguem diferente, ela começa a fazer pergunta sem parar, vão improvisando ali quanto tempo dedicam pra ela, a mãe dela foi assim, agora faz a conta pro resto do planeta…

      1. Que dê o celular para brincar, que dê tablet, mas todos vem com configurações para crianças e se não tiver perca um tempinho configurando eles para isso.

  1. Só pra lembrar, séries também vicia pra caramba, tem épocas que fico mais tempos em séries do que jogando. Maldito Netflix, quem sabe o Estados Unidos não bane o Netflix também, ou não colocam isso como doença para enriquecer alguns ”especialistas”.

    1. Me lembro do dia que passei quase 45 horas seguidas assistindo Westworld no HBO GO, séries boas e viciantes, agora eu também tenho distúrbio?

  2. Navegando normalmente na Web do Mixer eis que vou a procura de jogos aleatórios pra ver se tem gente que ainda streama;
    Eis que eu busco por DEEP DOWN, e me aparece ele, da mesma forma que o Fable IV;
    CAPCOM? VOCÊ VAI REVIVER DEEP DOWN?

      1. Amigos eu tenho na vida real. Faço churrasco, bebo, converso e dou risada. Videogame é para relaxar. Pobre dessa geração nova que vive uma vida virtual…

  3. Só entrar na Game Vício, lá eles terão a certeza que vídeo games pode causar transtornos mentais, teve gente se perguntando se Final Fantasy 7 seria exclusivo, se fosse exclusivo do Ps, ele iria comprar, se não fosse ele passaria longe e chamaria de lixo.

    1. Apesar de eu não ter PS, tenho bons amigos que tem e tem amigos chatos que tem também.
      Mas, essa de molecada com essas doideiras tem dos dois lados. Tem uma amigo caixista que quando sabe que um jogo é exclusivo do PS chega soltar fogo pelas ventas. Alias, nem amizade com quem temo PS ele faz. Ele chegou a falar comigo que só tem amizade comigo porque prefiro Xbox. Olha só.
      Agora qual lado é mais chato ou não, depende da visão de cada um.

    2. Não é exclusivo deles….teve gente que chorou e implorou pra Insomaniac lançar Spiderman para Xbox, e depois quando a ficha caiu, passou a dizer que o jogo era uma merda e não queria…mesma situação se viu com Bloodborne na época….ou seja, normal, doente tem em qualquer lugar !!!

  4. Deveria ter uma opção ao qual limitasse ou notificasse sobre o uso prolongado da jogatina. A Microsoft está atenta nessas questões, e logo vai dispor da função na Dash.

  5. Tem parental control nos consoles, da pra bloquear por faixa etária de jogos, por tempo, dias da semana. É só ativar, assunto encerrado.

  6. A jogatina deve ser algo satisfatório e equilibrado, para não gerar transtorno. Cada pessoa, esta sendo adulta, deve saber até onde pode ir, e no caso dos filhos, os pais é que devem estipular limites.

  7. Na minha opinião Windows club, o excessivo de jogos e bom e não doença não, nada haver com isso o McCarthy diz para bloquear jogos violentos nos consoles nada haver com isso e os pais não tem ficar atento não, tem que liberar jogos violentos nos consoles sim é alhias a Microsoft não pode manifestar para a Organização Mundial da saúde não. Na minha opinião. Ok Windows club.

    1. Boa Ricardão, cara, aos meus 7 anos de idade eu jogava é Mortal Kombat e arrancava as tripas dos meus irmãos. Bons tempos de Super Nintendo, enquanto meus avós sempre dizia, esse jogo é do capeta, esse jogo não presta, em tal país o irmão matou o outro jogando esse jogo, e por ai vai.

      1. E claro que o jogo do super Nintendo o moreal kombat não mata ninguém o vício de jogos violentos não mata ninguém de verdade isso é mentira sua. Ok Kings goku.

    2. No caso dos pais eles podem muito bem decidir o que o filho pode ou não jogar. O serviço de controle dos pais serve para isso mesmo.

      Agora, esse papo de que video game violento deixa as pessoas mais violentas é balela mesmo.

  8. Os jogos se tornaram um refúgio para os pais.e não para os filhos.

    O mundo mudou, não se brinca mais na rua como antigamente. Não se vai para escola a pé. Segurança mental é o principal motivo de muitos pais investirem em games com excesso.

    Muitos me dizem que se sentem mais confortáveis vendo o filho em casa do que na rua com gente estranha.

    Porém, também tem os pais malandros que querem seu tempo livre e para compensar compram de tudo para a criança.

    Usando o meu exemplo, minha filha tem notebook, celular, Xbox. Mas, dou a ela outras coisas como dei ontem, fomos até a Beira Mar jogar futebol e ficamos a tarde toda lá. Sábado fomos em um aniversário de velhinho, ela nem precisava ir, mas levei para ela estar sempre socializando.

    Se não dermos as ferramentas para ajudar a sair do sofá, não adianta reclamar das empresas ou da geração sofá.

  9. Nesse caso não acho que a OMS está errada. Pra essa tradução a melhor palavra seria transtorno, como transtorno depressivo ou maníaco, que são doenças que afetam a vida da pessoa a nível físico, social e por ai vai. Creio que mesmo todos aqui amando jogar, eu incluso, todos devem ter a ciência mínima de que como qualquer outro vício o jogo pode afetar pessoas a esse ponto.

    A galera que fica falando de “ah, tem controle parental”, “ah, mas eu jogava Mortal Kombat no útero da minha mãe” precisam sacar que não é só isso que faz uma patologia aparecer, há todo um contexto pra essas coisas (só citando comentários genéricos que aparecem em outros tipos de matéria, não necessariamente o que foi comentado aqui, não li os comentários ainda).

    E essa classificação é um início pra poder se começar a estudar e arranjar soluções, pois a classificação em um CID ou DSM da vida auxiliam o trabalho dos profissionais da saúde.

    Edit: Jorge, acho que sendo um site que cobre principalmente sobre jogos é importante deixar mais claro que o transtorno nesse caso não é simplesmente jogar excessivamente, pois esse é um dos sintomas, é necessário que 3 comportamentos específicos sejam observados por profissionais para que seja definido que a pessoa possui tal transtorno, sendo que jogar em excesso por si só não diz nada.

    1. Os 3 comportamentos (inglês):

      “1) impaired control over gaming (e.g., onset, frequency, intensity, duration, termination, context);
      2) increasing priority given to gaming to the extent that gaming takes precedence over other life interests and daily activities; and
      3) continuation or escalation of gaming despite the occurrence of negative consequences.”

  10. Para mim a MS já faz muito com a gestão dos Pais, meu filho tem 17 anos e eu estipulo o tempo de tela dele 2 horas por dia, nos fins de semana 4 horas, quando ele precisa de mais tempo com uma boa justificativa, tipo jogando comigo eu coloco. No meu ver o que é preciso são os pais acompanharem mais seus filhos estipulando tempo de jogatina diária e verificando que tipo de jogo ele gosta dessa, os problemas do excesso ocorrem quando os pais, que infelizmente é comum hoje em dia, dão o video game para que ele fique quieto e não perturbar desse modo sem atenção dos pais muitas crianças hoje ficam rebeldes e os pais acham que conseguem comprar a felicidade de seus filhos e sua paz. Triste realidade de hoje em dia.

  11. O problema não são as ferramentas, é a vontade do pais de passa tempo com os filhos.. ex, um pai coloca um prazo de 2hrs pro seu filho joga, o tempo acaba.. vc acha que o pai que quer “ficar livre” do filho vai arruma alguma outra coisa pro filho distrair ou vai libera mais algumas horas?

  12. – Pai, tenho duvida de matematica.
    – Vê com sua mãe meu filho.
    – Pai, o que é sexo?
    – Vê com sua mãe, meu filho.
    – Pai, tenho duvida de Lingua Portuguesa.
    – Vê com sua mãe, meu filho.
    – Mas pai, eu não tenho mãe, esqueceu? Ela foi embora.
    – Garoto, para de encher o saco senão eu te bato.

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