Devs de Crackdown 3 detalham mais sua campanha e prometem ausência de microtransações

Acredite ou não, parece que o Crackdown 3 realmente será lançado. No início deste mês, a Microsoft finalmente revelou o modo multiplayer do jogo, que realmente oferece a destruição total auxiliada pelo poder da nuvem prometida anos atrás. O Windows Central recentemente se reuniu com o diretor criativo da Microsoft Studios, Joseph Staten, e com o chefe de produção, Jorg Neumann, para saber mais sobre os planos multiplayer, de campanha e pós-lançamento do jogo.

De acordo com o Windows Central, o modo multiplayer do Wrecking Zone 5v5 tem atualmente dois modos – um envolve a coleta de tags de inimigos abatidos, enquanto o outro é um modo de dominação padrão, com jogadores tentando capturar e manter pontos de mapa. Os representantes da Microsoft, na verdade, tinham mais a dizer sobre a campanha do Crackdown 3, que é ambientada na corrupta Cidade de Providence e que os jogadores se infiltram em uma corporação, que pode ter ligações com uma organização terrorista. A campanha soa bastante carnuda, com nove chefes e três facções contra as quais lutar, mas não terá a destruição total encontrada no modo multiplayer. Staten explicou a razão disso…

“[A campanha é]  um grande mundo aberto, com um enorme conjunto de armas, você pode fazer as coisas no seu próprio ritmo. Não há maneira prescrita de jogar com os chefes, por exemplo. […] Mas finalmente decidimos que este é um jogo sobre salvar a cidade e ajudar as pessoas, em vez de reduzi-las a escombros. Queríamos ter certeza de que oferecíamos isso, mas estava em um modo separado que era inteiramente sobre destruição ”.

Staten também tocou nos planos pós-lançamento do Crackdown 3.

“Não estamos nos comprometendo com [qualquer plano de pós-lançamento] agora, ainda estamos experimentando o que há de melhor para fazer. Estamos olhando para o que as pessoas acham divertido, aprimorando o equilíbrio e assim por diante. Também olhamos para os anzóis de longo prazo. Sabemos que não queremos usar microtransações. Nós não estamos indo com o conceito de loot crates (caixas de saque). Haverá coisas que você pode desbloquear, cada vez mais coisas legais. Quer estejam baseados em rankings ou com base no número de correspondências, honestamente ainda estamos jogando com elas. Nós fizemos centenas de coisas para desbloquear. Podemos levar isso para muitos lugares.

Nenhuma microtransação? Ou loot box? Centenas de coisas para desbloquear no jogo? Bem, isso não soa tão antiquado? Dados todos os atrasos, acho que a Microsoft está se sentindo generosa.

Crackdown 3 traz o boom para PC e Xbox One em 15 de fevereiro de 2019.

35 comments on “Devs de Crackdown 3 detalham mais sua campanha e prometem ausência de microtransações

  1. E teve desinformado falando que ia ser soh mais um battle royale, não me perguntem de onde esse gênio tirou essa conclusão q também não vou saber…

  2. Testei o agents of mayhem e depois de ter jogado crackdown vejo esse quase como um novo crackdow, muito similar mesmo, estou gostando muito do jogo, tem uma excelente jogabilidade, espero que cracdown venha com uma jogabilidade tão boa quanto.

    1. As poucas pessoas que tiveram contato com o game, no evento recente da ms, foram muito frias com o jogo. Seria surpreendente. Vou chutar uma nota: se tudo for muito bem deve ter uma nota entre 70 e 75.

  3. Do jeito q esse jogo esta desacreditado se for REALMENTE bom vai surpreender mta gente. vms torcer. Se n fosse a cara do Terry Crews (pai do cris) esse jogo seria tratado com ainda mais desdem

  4. Uma curiosidade: o que tem a ver a “nuvem” com a “destruição dos cenários” ?
    Porque não poderia fazer a tal destruição dos cenários da “forma tradicional” ?

      1. O nível que é mostrado no trailer é muito possível de se fazer normalmente, jogos como BF 1 e 5 com gráficos realistas conseguem um nível de destruição muito alto e outro como o red faction tem uma destruição quase que total do cenário, acontece que eles queriam ir além, mas com todos os problemas que o jogo enfrentou não foi possível, pra ter uma ideia a epic games comprou a cloudengine que estava fazendo o sistema em nuvem no meio do projeto e tiveram que recomeçar com um outra empresa, ou seja dos planos iniciais não sobrou muita coisa.

          1. Q? Nem todos os mapas tem prédios destrutíveis e os que tem só tem UM prédio destrutível e é só uma animação que dá instakill em todos que estiverem embaixo e é ativada somente de um jeito(ou destruindo determinada parede ou ativando um laptop com uma contagem). Não chega nem perto do que Crackdown almeja alcançar, todo o cenário completamente destrutível e vulneravel a colapsos das mais variadas formas possíveis..

          2. Acho ainda mais avançado, pq os gráficos são realistas, Cracdown parece um monte de vidro caindo enquanto em bf por exemplo vc destrói uma parte do edifício e ainda sobram la o restante parcialmente destruído mas bem realistas com as sobras de madeira, ferro e restos de estruturas inclusive com um interior, cracdown parece investir mais em poder de destruição mas muito menos em qualidade. não da pra ver crackdown e ver uma cidade, apenas estruturas montadas para desabar, tudo é bem simplório.

    1. Poder até pode, mas suponho que o processamento local não fosse suficiente para oferecer o nível de destruição que a equipe queria. E já que o modo multiplayer em si já é um ‘always online’, então resolveram aproveitar essa janela de oportunidade para implementar o recurso da Nuvem e assim reforçar características in game que pudessem ser um diferencial pro jogo.

      A Campanha, no entanto, foi adequada para a realidade do processamento local mesmo, evidentemente mais enxuta em matéria de destruição. De todo modo, é esperar pra ver quando o jogo lançar.

    1. Taí uma vantagem do Game Pass. Numa situação normal milhões de pessoas que sequer jogariam o jogo, vão jogá-lo pelo Game Pass pra experimentar. E se o jogo for pelo menos razoável, é exatamente isso que você falou, o GP poderá salvá-lo…

      1. Sem contar que , se você não pagou um preço cheio no jogo, você vê o jogo com outros olhos.
        Eu por exemplo, joguei todos os NFS e MEA no EAA, e eu achei aceitável, alguns até bons. Mas se eu tivesse comprado por 250 conto esses jogos, não acharia que valeriam esse preço.

        1. Você falou algo interessante, e que é uma tese que eu defendo: Quanto menor o valor inicial pago num jogo, maior a tolerância a propostas diferentes, ou que desafiem o senso comum, que dificilmente seriam abraçadas caso a única opção de compra fosse o preço cheio.

          Crackdown 3 pode se beneficiar justamente por isso. A opção de pagar o lançamento a preço cheio continua lá, mas também é oferecido ao jogador uma nova opção de pagar um valor baixo via serviço, que pode ser decisivo para trazer mais jogadores para o jogo.

          Uma coisa que alguns jogadores deveriam entender é que nem todo jogo é blockbuster tipo Red Dead Redemption, GTA ou Halo, que se pagam tranquilamente nos primeiros dias de lançamento. Há boas propostas de jogo que não dispõe dessa mesma capilaridade comercial, e portanto tem maiores dificuldade de se pagar. É aí que um serviço como o Gamepass pode ajudar.

    2. Se o jogo for bom e cair no gosto do jogador, as vendas físicas e digitais terão uma boa dinâmica, com o Gamepass ajudando. E é essa a espectativa que se tem com todo lançamento da M$, mesmo os mais controversos.

      Mas seja como for, o fato de lançar direto no Gamepass, representa um porto seguro para uma monetização segura e longeva do jogo, ou seja, sem aquela pressão de jogo blockbuster vender milhões nos primeiros dias.

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