Xbox e Bethesda: exclusivos à parte, os estúdios serão mais livres

Não poderia ter sido diferente, esta semana os olhos da indústria dos videogames estavam na inclusão dos estúdios Bethesda na marca Xbox. Bem, já sabemos que teremos exclusivos e dessa forma o Playstation 5 e Nintendo Switch não terão todos os jogos. Entretanto, temos que reparar em outros aspectos além deste ponto: como os jogos serão criados daqui por diante?

Como indica o insider Parris, depois de declarar que em sua opinião os próximos jogos da Bethesda serão exclusivos da Microsoft, afinal Phil Spencer já disse que só serão lançados em plataformas com Xbox Game Pass, Parris explicou em uma nova conversa que após esta operação os estúdios de desenvolvimento estarão mais livres.

Para ser ainda mais claro, os estúdios da Bethesda poderão deixar de se preocupar com aspectos puramente comerciais, financeiros, as janelas de lançamento mais adequadas ou o fato de que um projeto original e ambicioso no papel pode não totalizar vendas suficientes. Agora eles podem arriscar mais e investir mais em jogos já que a Microsoft tem muito dinheiro.

A Bethesda estava muito preocupada com o futuro dos jogos singler-player, nos qual seus estúdios são focados, pois para produzir um jogo “AAA” está cada vez mais caro, e as vezes ele pode não dar certo e amargar prejuízos. Por isso, está sob o manto da Microsoft vai deixá-los mais tranquilos.

Para concluir, os devs se encontrarão em uma posição ideal, cobertos pela força econômica do Xbox que também lhes permitirá experimentar livremente, bem como relançar franquias cujos resultados até agora mereciam bem mais, ver por exemplo Prey e Dishonored sobre Arkane Studios ou o mesmo que o Evil Within da Tango Gameworks.

Em suma, após a polêmica da exclusividade que estava sendo debatida há seis meses, desde que em setembro a Microsoft tinha anunciado a aquisição, aos olhos de Parris este é o elemento mais importante da aquisição da Bethesda pela Microsoft.

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